sábado, 17 de julho de 2010

Capítulo 2/Um Jantar Beneficiente

A recepção anual da Associação de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida aconteceria no Jóquei Clube da cidade de Burden County e muitas das figuras mais importantes do negócio estariam presentes por lá. Algumas destas pessoas, até mesmo para se manterem importantes, precisavam marcar presença e mostrar que ainda estavam no negócio.

Não é por acaso que a idéia do cavalo como negócio é tão mal interpretada por quem está do lado de fora deste mundo. Leva-se mesmo muito tempo para entender o que é o cavalo como negócio até para quem está dentro dele. E as corridas são a parte mais implacável desta história. Existe uma piada muito popular entre criadores que expressa bem o que isso quer dizer: Se você quer fazer uma pequena fortuna criando cavalos, comece com uma grande fortuna!

Naquele jantar Raquel Swanson esperava poder encontrar um amigo de infância e foi acompanhada de sua filha de 11 anos. O jovem Ian Taylor acabara de assumir o controle de um dos maiores criatórios da Inglaterra. Seu avô Herman Taylor havia deixado a propriedade mais impressionante da Inglaterra para o neto e junto com ela boa parte de um gigantesco conglomerado de empresas, que atuavam em áreas tão distintas quanto mineração e comunicações. O velho Herman nunca foi um homem fácil de se gostar. O próprio Ian tinha suas reservas quanto ao avô. Mas desde muito cedo ambos descobriram que pelo menos uma coisa o menino puxou do avô. A paixão por cavalos. E foi ali que os dois construíram um relacionamento diferente de todos os demais relacionamentos que Herman Taylor pôde ter tido em sua longa vida.
Enquanto a família Taylor disputava o legado do homem tendo Ian como principal alvo, o jovem de 23 anos tentava manter-se equilibrado e garantir sua posição em meio a advogados, sua mãe, tios e primos. Os problemas familiares não impediriam que Ian participasse de um jantar anual em que esteve presente desde os 11 anos, e nem que ofertasse ali algumas coberturas de Dash Go Table. Parte da renda do leilão e do jantar seria doada para a Fundação de Amparo às Crianças e este ano Ian havia reservado as últimas 2 coberturas do excepcional reprodutor da White Barn Farms para o evento.

Do lado de fora do Tatersal do Jóquei, para atrair os olhos e o dinheiro dos convidados, havia um conjunto de baias onde estavam algumas das estrelas do leilão. Dash Go Table era um dos que estavam lá. Irredutível, virado para o fundo da baia e de costas para todos, ele era um cavalo um tanto temperamental.
Ao chegarem ao evento, Raquel e sua filha Olívia sabiam exatamente onde encontrar Ian. E naquele momento este lugar seria bem próximo de Dash Go Table. Olívia ao ver o jovem Ian sorriu e correu para abraçá-lo. Olhando para o garanhão dentro da baia a menina disparou:

_ Seu cavalo não está um pouco gordo Ian?

_ Você acha Olívia? Saiba que desde que nos vimos pela última vez que ele não come nenhuma bala de hortelã. (Respondeu Ian)

A menina colocou a mão na pequena bolsa que trazia e tirou dela uma bala de hortelã. Só de ouvir a voz da jovem e o som do papel da bala sendo desenrolado, o enorme e rabugento garanhão virou-se imediatamente dentro da baia e esticou o pescoço musculoso para fora. Olívia estendeu o braço com a pequena bala verde na palma das mãos. Os dois se olharam por um momento e enquanto Dash Go Table pegava a bala da mão de Olívia ela disse baixinho:

_ E aí velhinho? Se você não estava com saudades deste lugar aqui pelo menos de mim você deveria estar. Este é o nosso pequeno segredo...

Dash Go Table era um cavalo viciado em balas de hortelã! E Olívia descobriu isso sem querer, quando ainda era menininha, ao visitar a White Barn Farms com sua mãe e seu pai. A menina de olhos azuis enormes tinha um jeito todo especial com animais. Vendo a cena Raquel mal conseguiu controlar as lágrimas.

_ Uma das poucas coisas que ela lembra do pai é deste dia em que visitamos a White Barn. (Disse Raquel)

Com um olhar amigo e tenro Ian rapidamente interrompe a moça:

_ Vamos falar de coisas alegres Raquel. Para se sobreviver por aqui há que se manter o espírito elevado. Como está a sua potra? (Disse Ian)

Raquel suspirou, sorriu e disse:

_ Forte Ian. Forte e preguiçosa como ela só.

_ Ótimo hein. Quem diria. Posso ir vê-la? Gostaria de ir visitar vocês assim que a poeira baixar por aqui.

O jantar seguia sem maiores surpresas. A mesma onda de sempre. Sentaram na mesma mesa de Raquel, Olívia e Ian, um casal mais velho e um homem estranho. Conversas rápidas com velhos conhecidos, algumas alfinetadas aqui e ali. Foi quando o casal que dividia a mesma mesa com Raquel e Ian resolve trazer a tona uma discussão prozaica sobre “Como criar um cavalo campeão”. Ao lado da esposa, entusiasmado e tendo ingerido um pouco a mais de vinho do que o recomendável, o distinto senhor fala como se estivesse falando para todos ali:

_ Cavalos de corrida são um sonho para tolos. Crio cavalos há mais de 20 anos, e posso dizer que isto é só um hobby caro. Às vezes acho que caro até demais. Ganhar ou perder é só uma questão de sorte. Criar um cavalo campeão não exige mais do que dinheiro e sorte.

Vendo a indiscrição do marido, a esposa educadamente segura na mão do homem para impedir que ele prossiga com o falatório. Mas não antes de Raquel sentir-se diretamente ofendida por uma visão tão limitadora do seu trabalho e do seu ganha pão.

_ Se o senhor me permite quero esclarecer aqui uma coisa. Nestes 20 e tantos anos o que o senhor esteve fazendo ao criar cavalos? Isto é, além de gastar seu dinheiro? E me diga por favor quantos ganhadores o senhor já conseguiu criar com o nome do seu haras?

O homem calou-se diante da posição de Raquel. Parte por educação e parte por respeito mesmo. Afinal de contas ele havia provocado uma especialista. Ela então finalizou a conversa educadamente:

_ Quanto ao dinheiro o senhor está certo. Mas quanto a sorte, eu pessoalmente prefiro não contar com ela na hora de fazer aquilo que se deve ser feito.

Ian Taylor sabia exatamente o que a moça queria dizer. Seu avô levou uma vida inteira para criar um só cavalo ganhador. E para fazê-lo havia investido uma fortuna considerável em genética, em gente e em infra-estrutura. Mesmo assim Dash Go Table, apesar de ser um grande cavalo, reconhecido e a prova de qualquer debate, não era muita coisa se comparado a seu pai. Dash Go Table era só um dos 387 filhos do lendário Dash for Cash – recordista absoluto do World Cup por 13 anos. Mas isto era um detalhe, pois só quem viu a lenda correndo e sentiu a presença daquele cavalo poderia saber a diferença entre o ontem e o hoje.

O Rosa Azul de Raquel era um pequeno rancho. Bem equipado, mas realmente pequeno se comparado a qualquer outro criatório de destaque. Em seus 8 alqueires, tudo era espartanamente planejado para economizar tempo e dinheiro. Para ser prático e limpo e para permitir que o dinheiro se concentrasse naquilo que Raquel acreditava ser o mais importante em seu programa de criação: qualidade genética e potros bem criados.
Seus resultados eram impressionantes.

Para Raquel uma boa criação começava com boas matrizes. Reprodutoras comprovadas em pistas e que tenham produzido filhos vencedores são a tradução ao pé da letra do que isso significava para ela. Uma vez que um criador possui um número aceitável destas éguas pode-se dizer que está pronto para começar. Mas é depois disso que o trabalho duro realmente começa e onde a jovem mulher literalmente se diferenciava de todos os outros criadores que Ian teve a oportunidade de conhecer em sua vida.

Raquel não acreditava em jogar com probabilidades e experimentos, não se considerava uma criadora ou uma selecionadora. Segundo suas próprias palavras, ela não estava ali para aprimorar a raça ou para reduzir milésimos de segundos em um cronômetro. Esta era uma mulher que simplesmente acreditava que se conseguisse preservar viva a genética dos grandes cavalos do passado já estaria fazendo um grande serviço à indústria do cavalo de corridas. Raquel não buscava novas combinações genéticas, ela fazia justamente o contrário disso. Quando planejava um cruzamento era como se estivesse desembaralhando, contando e organizando as cartas de um velho deck de baralho.

Tanto ela como Ian acreditavam que nos últimos 50 anos a criação de animais perdeu muito em função do processo de urbanização e da distância que o homem moderno tomou de suas origens rurais. E que em especial, homens como o senhor que estava sentado ali naquela mesa de jantar, só contribuíam para piorar ainda mais a situação. Quanto mais cavalos eles criasse mais embaralhadas as cartas ficariam. É verdade que o dinheiro investido por este tipo de gente acaba fluindo pelo negócio todo e aumenta a força da indústria de corridas. Mas segundo Raquel, não sem um preço alto a ser pago.

Naquela mesa, Raquel e Ian tinham muito mais em comum do que uma amizade de longa data. E falando riscos, por mais experientes que pudessem ser, ambos estavam arriscando suas reputações, seu trabalho e uma considerável soma de dinheiro em um sonho perigoso. Um sonho com cavalos de corrida.

Capítulo -1/A Lei da Natureza

Naquela noite morna de janeiro todos no Haras Rosa Azul já imaginavam pelo que iriam passar. A geração de potros que nascia das 14 éguas do haras era o resultado de um planejamento profundo e de mais de 3 anos de investimentos contínuos. Nos últimos 8 anos Raquel Swanson respondia sozinha pelo programa de criação do haras, e já era considerada nos altos círculos de criadores como uma das mais perfeccionistas selecionadoras de cavalos de corrida do momento. Suas escolhas precisas e o fato de ter apostado em jovens garanhões praticamente desconhecidos, haviam garantido ao Rosa Azul a criação de dois grandes potros vencedores e de sobra criaram a fama da moça.

Por isto mesmo um haras com apenas 14 éguas não poderia se permitir ao luxo de perder um só potro. Especialmente se tratando das éguas do Rosa Azul. Grandes criatórios com mais de 80 éguas em reprodução possuem taxas de prenhês e de nascimento que atingem em média 80% de resultados. Isto significa que com 80 éguas um haras produz anualmente cerca de 64 potros vivos em idade de desmame. Mas para quem conta apenas com 14 éguas, esta estatística é devastadora. Não paga as contas. Por isso criações menores precisam se diferenciar pela atenção individual que dispensam a cada animal. Em se tratando do Rosa Azul, atenção individual era mais do que uma obrigação. A idade média das éguas ali era de 22 anos de idade. Isto é, com a exceção de 5 jovens reprodutoras, o Rosa Azul contava com 9 éguas geriátricas das quais algumas já sub-férteis, exigiam atenção especial no manejo diário e reprodutivo. Se de um lado os piadistas de plantão afirmavam que aquilo era praticamente um asilo, do outro lado corriam nas veias daquelas velhas senhoras, em linha direta de sangue, os nomes de algumas das maiores lendas da história do cavalo de corrida no planeta. O fato é que o pequeno plantel de Raquel fazia inveja aos maiores criatórios.

Na manhã daquela mesma noite a égua mais premiada e a reprodutora mais importante do Rosa Azul havia parido em plena luz do dia, na hora do almoço, e 21 dias antes da data esperada. A vencedora do World Cup Derby de 19 anos era uma égua robusta, uma boa mãe, calma e madura. Ace Table Nunca havia dado algum tipo de problema. Como reprodutora era um relógio. A maioria de seus filhos destacavam-se solidamente nas pistas ou nos leilões, e um dos seus netos era nada mais nada menos do que Dash Go Table, o líder absoluto de estatísticas da temporada anterior. Sozinha Ace Table havia feito o nome do Rosa Azul, seus últimos dois potros ofertados em leilões foram recordes absolutos de preço. Tanto nas pistas como nas vendas Ace Table era o que se pode dizer: uma fábrica de dinheiro. Mas desta vez algo não estava certo. Ela havia parido um potro prematuro.

Tanto a égua quanto o potro foram imediatamente levados do pasto para a baia maternidade por dois funcionários do Haras. Debilitado, o pequeno animal não chegava a se sustentar de pé e mantinha-se ali deitado ao lado da mãe. O máximo que fazia era levantar a cabeça. Na ausência de Raquel, Ricardo Hernandes era o responsável pelo Rosa Azul. Foi ele quem chamou-a pelo celular, enquanto transferiam mãe e filho do sol no pasto para as cocheiras. Naquele dia quente de verão, Raquel recebeu a notícia que não esperava enquanto almoçava com um cliente na cidade. Ela atende o celular, pede licença à visita e sem perder tempo dispara três perguntas:

_ Eles já estão na baia? Como está o potro? Ele tenta mamar?

_ Sim, já os colocamos na maternidade. Mas o potro é muito novo. Tentamos ajudá-lo a levantar e o colocamos junto à égua para que pudesse cheirar e alcançar a mamas. Nada Raquel. Ele não quer mamar. (Respondeu Ricardo)

_ Estou indo para aí. Não insista com o potro, só cuide para que não aconteça nada pior e coloque alguém de olho neles. Deixe-o descansando. Por favor, chame a doutora e peça que venha com urgência para o Rosa Azul. Hoje é quinta-feira e ela estará atendendo no Hospital Universitário de São José dos Montes. Caso não a encontre no celular tente o telefone do Hospital.

Educadamente Raquel se despede do cliente com uma rápida explicação e segue para o Rosa Azul que fica a menos de 18km de onde estavam almoçando.
Diferente de nós humanos as primeiras 24hrs de vida de um potro são as mais importantes de sua vida. Potros recém nascidos aprendem mais coisas nos seus primeiros dias do que no resto de suas vidas.

Logo que nasce e rompe sua placenta, um potro saudável luta para ficar de pé e mamar o mais rápido possível. Mamar o colostro o quanto antes é vital para os pequenos, já que em questão de horas seus sistemas digestivos perdem a capacidade de absorver os anticorpos transferidos pela mãe nas primeiras mamadas. Ser capaz de se levantar e seguir sua mãe significa sair do lugar onde houve o parto, que está impregnado de odores, líquidos e tecidos, que atrairiam predadores no ambiente natural. Potros recém nascidos precisam aprender a se levantar, se mover e a mamar em poucas horas. Tão logo façam isso estarão conectados às suas mães por um laço inquebrável e começam a aprender a reconhecer os sons, os significados e a linguagem corporal dos cavalos. Sinais que usarão por toda sua vida.

Estar firme para seguir sua mãe a qualquer momento e até mesmo correr caso necessário, é questão de vida ou morte para um jovem cavalo. As expectativas do potro de Raquel não eram as melhores.

Durante aquela noite todos fizeram o possível e o impossível para vencer o pior prognóstico. Ace Table perdeu sua primeira cria poucas horas antes do dia nascer. Raquel e Doutora Marília levantaram-se e saíram da baia caladas. Caminharam juntas do lado de fora até a beira do pasto das éguas recém paridas. Ficaram ali debruçadas sobre a cerca do pasto que ficava ao lado das cocheiras por alguns minutos. Raquel observava uma pequena potra que se mover preguiçosamente ao redor da mãe, enquanto ela mesma tentava se conformar. No silêncio daquela madrugada tudo que podia se ouvir ali era o som do capim sendo rasgado e mastigado pelas éguas pastando e o som dos seus passos curtos e abafados na terra. A pequena potra mamava tranqüilamente. Seu rabinho balançava em movimentos rápidos. Todos estavam cansados, especialmente a Dra. Marília, por isso Raquel resolveu falar:

_ Não se pode dizer que tivemos azar. Nestes anos todos não perdemos um só potro. Mesmo que ele tivesse sobrevivido teria poucas chances. É a lei da natureza.

_ É uma pena, este tipo de coisa é sempre uma tristeza. (Respondeu a doutora).
A Dra. Marília Shepherd era uma veterinária especialista em reprodução e potros. Uma pesquisadora, que dividia seu tempo em atender alguns poucos criatórios selecionados e o Hospital da Universidade. Ela compreendia mais do que qualquer um que potros neonatos, ou prematuros, não possuiam muitas chances de se destacar. As chances de sobrevivência e de resultados para estes cavalos são praticamente zero. As seqüelas destes primeiros dias acabam atrasando o desenvolvimento dos potros e são definitivamente limitadoras. No mundo da reprodução e das corridas de cavalos pode-se reduzir quase tudo a uma só coisa: estatísticas. Olhando a pequena potra mamar e depois de responder a frase de Raquel sobre a lei da natureza, ela deixou escapar:

_ Até mesmo quando interferimos parece que é a natureza quem decide no final.
O final: O rapaz deixa o cavalo no rancho do velho e manda 4 éguas para ele. Os clones são proibidos de se reproduzirem oficialmente pelas associações e entidades de corrida. Mas é fundada a Clone Association para registrar animais clonados, com a certeza de que um evento como aquele cavalo é impossível de acontecer novamente.

The end: The boy leaves the horse at the ranch of old and has four mares to him. The clones are officially forbidden to reproduce the associations and entities of the race. But it is founded Clone Association to register cloned animals, with the certainty that an event like that horse is impossible to happen again.

9. A Corrida

A corrida: O sigilo da corrida é quebrado e a mídia ataca o tema. Uma discussão mundial sobre o valor da iniciativa divide o planeta entre os que apóiam e os que não apóiam. No meio disso uma bolsa internacional de apostas cria o maior prêmio do mundo para corridas de cavalos via internet. Boatos se espalham por todos os lados e os envolvidos tentam preservar seus animais. Sabotagens e confusões acontecem aqui e ali. Falsos cavalos são entitulados clones das lendas. Os animais embarcam escondido para a Ilha. Cada um saindo de um lugar diferente. Chegam ao destino final apenas 8 animais e 7 cavalos participam da corrida final. O do chinês fica atrás do 4 colocado, o árabe não corre devido a lesões, o da criadora (que é uma égua) é franca favorita mas acaba em segundo lugar perdendo para o cavalo do rapaz e do velho (de nome Ghost Dancer) por um focinho. Todos os recordes de velocidade são batidos e a corrida é toda high-tech. A pista toda tem detectores de velocidade e cada cavalo carrega no corpo uma série de chips que permitem medir a velocidade, a desidratação, e a bioquímica dos animais e dos cavaleiros a cada momento da prova. É então que os medidores demonstram que os corações do cavaleiro e do cavalo batem em sintonia no mesmo ritmo ao vencerem a prova quando eles cruzam o disco de chegada.

The race: The race is broken secrecy and the media attacks the subject. A discussion about the value of the global initiative divides the world between those who support and those who do not support. In the midst of an international exchange betting creates the world's biggest prize for horse racing via the Internet. Rumors spread on all sides involved and try to preserve their animals. Sabotage and confusion occur here and there. Fake horses are titled clones of legends. The animals hidden embark to the Island. Each coming from a different place. Reach the final destination only eight animals and seven horses participating in the final race. The Chinese lags behind fourth-placed Arab does not run due to injuries, the creator (who is a mare) is heavily favored but ends up in second place losing to the horse and the old boy (named Ghost Dancer) by a snout. All speed records are hit and the race is all high-tech. The track detectors all have speed and a horse carries the body a series of chips that can measure the speed, dehydration, and biochemistry of animals and riders at every moment of the race. It is then that the meters show that the hearts of the rider and the horse hit in line at the same pace to win the race when they cross the disk of arrival.

8. As Classificatórias

Classificatórias: Como esta corrida não possui classificatórias os donos dos cavalos precisam testar seus animais em provas normais. E cada um inventa uma forma de experimentar seus animais em páreos clandestinos no México ou com nomes falsos em páreos oficias. Os tempos dos animais são passados contra outros cavalos vencedores em hipódromos na madrugada e os resultados vão criando expectativas diferentes para cada cavalo.

Classifiers: As this race has no qualifying owners of the horses need to test their animals in standard tests. And everyone invents a way to sample their animals in illegal races in Mexico or with fake names in official races. The times of the animals are passed against other winners in horse racing tracks in the morning and the results will create different expectations for each horse.

7. A Mística

A mística: Nestes dois anos o velho vai desconfiando do cavalo que tem em suas mãos. Ele se parecia muito com o antigo animal. Enquanto doma e treina o cavalo ele percebe semelhanças e algumas diferenças o desviam de descobrir a verdade sobre o animal. O rapaz o havia escolhido para treinar novamente a lenda, pois acreditava que só ele poderia fazê-lo, já que na história do animal ele havia demonstrado ser difícil, e no passado ninguém além do velho havia sido capaz de lidar com ele de forma a ter sucesso. Daí acontece a grande virada do filme. Este cavalo clonado não era igual aos demais. Ele tinha algo diferente que o rapaz havia percebido instintivamente, pois tinha o registro de sua infância com o cavalo. Mas que o velho lutava contra acreditar. Este cavalo não só era o clone da lenda, como também era sua reencarnação em espírito. O vencedor predestinado. O cavalo reconhece o treinador antes do treinador o reconhecer. E isso muda todo o comportamento do animal. Até que em uma determinada situação o velho assombrado percebe isso. Ele percebe que aquele cavalo ali era um fantasma e este é o momento de transformação. O jóquei que monta o cavalo é ½ sangue mexicano e ½ sangue índio.

The mystique: In these two years old will distrust the horse he has in his hands. He looked a lot like the old animal. While gentle and train the horse he perceives similarities and some differences to divert to uncover the truth about the animal. The boy had chosen to retrain the legend because he believed that only he could do it, since in the history of the animal he had proved difficult in the past and no one but the old man had been able to deal with it in order to succeed. It happens a great turn in the film. This cloned horse was not equal to others. He had something different that the boy had realized instinctively, because he had the record of his childhood with the horse. But the old man struggled to believe. This horse was not only the clone of the legend, as was also his reincarnation in mind. The winner predestined. The horse recognizes the coach before the coach recognizes it. And that changes the whole animal's behavior. Until a given situation the old haunted realize it. He realizes that horse there was a ghost and this is the moment of transformation. The jockey riding the horse blood is ½ and ½ Mexican Indian blood.

6. O desenrolar/O cavalo e o o homem

Durante dois anos: Junto com os demais inscritos o velho e seu potro vivem a aventura de se criar e treinar um cavalo de corridas nos dias de hoje. Obstáculos, felicidades e imprevistos enchem a história de colorido. O velho é um horseman entende tudo de cavalos, a mulher é uma criadora de verdade, o jovem rapaz é o predestinado a vencer pelo amor, o seu avô é o típico ricaço que compra tudo com dinheiro, a única coisa que ele amava era o neto. O chinês é o atravessador, que acha que manda em tudo, que é esperto, mas não entende nada. O criador inglês é o nobre que perde a vez quando a égua aborta. O sheike árabe não consegue chegar ao fim completo e embarca com um cavalo em recuperação de uma contusão.

During two years: Along with other subscribers old and her foal live the adventure of creating and training a racehorse today. Obstacles, happiness and unexpected fill the history of color. The old man is a horseman horse understands everything, she is a creator of truth, the young man is destined to win by love, her grandfather is the typical rich guy who buys everything with cash, the only thing he loved was the grandson. Chinese is the middleman, who thinks the boss of all, that's smart, but understands nothing. The creator is the English nobleman who loses time when the mare aborts. The Arab sheik can not reach the end boards and complete with a horse recovering from injury.